Com título “O garoto que luta pela vida”, Deysler Daniel da Silva de Almeida, foi personagem de capa da edição de 21 de maio deste ano do Jornal O Celeiro e após quatro meses, no dia 21 de setembro, o pequeno grande guerreiro teve uma ótima notícia.
Exames realizados em Florianópolis, onde Deysler fez tratamento contra a doença fasciolose hepática não identificaram mais a presença de vermes em seu corpo. A vitória foi comemorada pela mãe, Juliana Patrícia da Silva.
“O Deysler tomou doses de triclabendazole e segundo a médica, o remédio foi agindo no organismo e agora, todos os vermes foram eliminados de seu corpo. Agora eu estou numa tranquilidade plena, tirei um peso da consciência por saber que uma etapa da vida de meu filho foi vencida. Nós vamos continuar realizando o acompanhamento, mas o pior já passou e esperamos que esta doença não faça mais parte da vida dele”, afirmou.
Com a boa notícia de que Deysler está curado da fasciolose hepática, as atenções voltam-se exclusivamente para aumentar a imunidade do garoto, que completa três anos de idade no dia 30 de outubro. “Estamos fazendo um tratamento para aumentar a imunidade dele, porque continua sofrendo com gripe, febres, e outras doenças por causa da baixa imunidade”, comentou a mãe.
Deysler que tem deficiência auditiva, frequenta a Acadav e também a creche Marilene Rupp Bagatini. A mãe, Juliana Patrícia ressalta que o pequeno já está aprendendo a língua de sinais. “O Deysler já está desenvolvendo libras e eu não vejo a hora dele falar a primeira palavra por sinais. Eu espero ansiosa por isso, mas sei que ele já é um vencedor”, destacou.
A criança contraiu fasciolose hepática, possivelmente oriunda de moluscos do gênero Lymnaea, os conhecidos caramujos, que foram surto em Campos Novos. A doença de Deysler foi diagnosticada em 2014.
A doença:
A fasciolose hepática é uma zoonose causada pela Fasciola hepática, verme achatado e de corpo foliáceo, que tem ampla distribuição geográfica e é conhecido popularmente como baratinha do fígado ou saguaipé. F. hepática. É um trematódeo encontrado no fígado e canais biliares de animais de sangue quente, ocorrendo em ovinos, caprinos, bovinos, búfalos, suínos e em seres humanos. O ser humano pode se infectar por meio da ingestão de água e verduras contendo a forma infectante do parasita (metacercárias).