Entenda as últimas mudanças do Facebook e como isso influencia a página

Drialli Dalazen
Drialli Dalazen

Antes de falar das últimas mudanças do Facebook, vamos contar resumidamente um pouco da historia dessa rede social. Em 4 de fevereiro de 2004, nascia oficialmente o Facebook, na época thefacebook.com. Nos primeiros dias de vida, a rede social cofundada por Mark Zuckerberg permitia que estudantes usando a internet de Harvard, de que era aluno, criassem perfis básicos com informações pessoais e fotos.

No final de 2005, o Facebook possibilitou que os usuários compartilhassem fotos e foi liberado para ser acessado em todo o mundo, mas apenas por estudantes. No dia 26 de setembro do ano seguinte, o Facebook permitiu que qualquer pessoa pudesse criar a sua conta, o que levou a rede social a alcançar 12 milhões de fãs.

De lá pra cá muitas mudanças aconteceram, o Facebook criou as páginas empresariais, onde as empresas se separaram dos perfis pessoais, isso trouxe mais credibilidade e profissionalismo na comunicação das marcas, além de várias ferramentas para o seu monitoramento. No início tudo o que era postado nas páginas tinha grande abrangência e visibilidade dos usuários. O alcance orgânico das postagens (aquele que não é pago) era bem interessante.

O Facebook como forma de monetizar a rede social criou os anúncios patrocinados, uma forma de você criar campanhas pagando um anúncio para divulgar seu produto ou serviço, escolhendo um público de interesse. Não faz muito tempo a própria rede social derrubou o alcance das publicações não pagas (orgânicas) e nessa semana fez mais uma alteração nesse sentido. Em um comunicado em sua “sala de imprensa” virtual, engenheiros de software da rede social anunciaram a utilização de “feedbacks qualitativos” para selecionar as postagens mais relevantes para os usuários. Essas publicações terão maior prioridade e serão exibidas para um número maior de pessoas.

Como funciona na prática?

Você receberá na sua linha do tempo mais postagens de amigos e familiares do que de páginas que você curte, não receberá tanta publicidade, pois você escolhe o que quer receber. Mas isso é bom né? Sim, para o perfil pessoal é ótimo, para as páginas empresariais não. Se você tem uma página da sua empresa, notará que o alcance das publicações orgânicas sofrerá uma perda considerável de visualizações. O Facebook venderá espaços, para aparecer você terá que pagar, assim como em qualquer outro veículo de mídia.
A informação positiva é que os anúncios no Facebook trazem resultados muito interessantes, no Brasil mais de 75% das campanhas digitais alcançam seu público-alvo.

Por: Drialli Dalazen – Publicitária

*Coluna publicada no Jornal O Celeiro, Edição 1436 de 07 de Julho de 2016.

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