Campanha de vacinação contra a gripe tem data definida

Vacina contra o tétano também será oferecida no período.

A 19ª Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza (gripe) em Santa Catarina será realizada no período de 17 de abril a 19 de maio, sendo o dia 6 de maio o dia “D” de mobilização nacional. No período de 10 a 13 de abril, a vacina estará disponível apenas para os trabalhadores da saúde.

No Estado, deverão ser imunizadas 1.864.566 pessoas, pertencentes aos grupos prioritários para vacinação: crianças entre seis meses e menores de cinco anos, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), trabalhadores de saúde, povos indígenas, portadores de doenças crônicas não transmissíveis, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, a população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional.

Nesse total também estão incluídos os 94.362 professores do ensino básico e superior das escolas públicas e privadas, conforme a ampliação da população alvo anunciada este ano pelo Ministério da saúde em ação conjunta com o Ministério da Educação. O objetivo é reduzir o risco da influenza para outras pessoas na escola, considerando que os ambientes de ensino, assim como todos onde houver aglomeração de pessoas, representam risco para a disseminação do vírus da gripe, especialmente naqueles sem ventilação natural.

A vacinação será oferecida gratuitamente em todas as salas de vacina da rede pública de saúde para os grupos prioritários até o final da campanha. A meta é alcançar uma cobertura de pelo menos 90% do público-alvo.

Vacina contra tétano também será oferecida

Em Santa Catarina, haverá uma intensificação da vacinação contra o tétano durante o período de campanha da gripe, especialmente nos adultos, grupo que apresenta baixa cobertura vacinal. Quem não tiver ou perdeu a carteira de vacinação, também pode procurar o posto de saúde para tomar a vacina contra o tétano.

“Essa é uma importante estratégia estadual, pois, ainda que se tenham poucos registros de tétano em Santa Catarina, boa parte dos casos se apresenta de forma grave e, frequentemente, evolui a óbito. Isso é inadmissível, pois o tétano é uma doença totalmente prevenível por vacina”, explica a enfermeira Vanessa Vieira da Silva, gerente de Imunização da Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde.

No ano passado, 12 casos de tétano acidental foram notificados no Estado, sendo a maioria entre pessoas maiores de 50 anos, dos quais quatro evoluíram para óbito. Isso representa uma taxa de letalidade de 33,3%, acima da taxa nacional, que foi de 32,6%. A vacinação é a única maneira de evitar a doença, mas é preciso tomar três doses para garantir a imunização, com reforço a cada 10 anos.

Com informações do Núcleo de Comunicação da Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado.

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