O trânsito somos nós

No período de 18 a 25 de setembro é comemorada anualmente a Semana Nacional do Trânsito. Neste ano, o tema da semana “Minha escolha faz diferença no trânsito”, nos leva a refletir sobre o papel de cada um de nós, usuários, para um trânsito mais humano e seguro.

O meu comportamento seja no controle de um volante, de um guidão ou mesmo como pedestre é o que contribuirá ou não para a humanização do trânsito. Enfrentamos diariamente uma verdadeira guerra no trânsito, perdendo vidas por causa desta violência.

Diante desta realidade, estamos vivenciando desde 2011 e até 2020, a Década de Ações para a Segurança Viária, estabelecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), com o objetivo de reduzir acidentes de trânsito e salvar vidas em todo o mundo.

O Brasil é o quarto colocado em números de mortes nas Américas por acidentes de trânsito. São cerca de 47 mil mortes no trânsito por ano e 400 mil pessoas ficam com algum tipo de sequelas. Conforme o Observatório Nacional de Segurança Viária, o custo para esta epidemia para o país, é de R$ 56 bilhões.

A falta de atenção no trânsito lidera as causas de mortes no Brasil, realidade que não é diferente em Campos Novos, que embora não registre vítimas fatais ou mesmo lesões graves com frequência, tem um número considerável de acidentes de trânsito.

Atitudes simples podem ajudar a reduzir o número de acidentes de trânsito. Não se pode esquecer que direção defensiva serve para preservar muito mais que veículos, a prática preserva vidas. O respeito mútuo entre todos é indispensável, porque, segundo a famosa frase, gentileza gera gentileza. Assim, reduzir a insegurança no trânsito fará dele um lugar, inclusive, mais agradável para os cidadãos. Lembre-se de que a rua é pública e a circulação é regida pelas leis de trânsito.

Pedestres, ciclistas, condutores, passageiros. Cada um tem a sua responsabilidade para um trânsito mais seguro.  Ao volante a atenção e cortesia são imprescindíveis, é só considerar como você gostaria que os outros motoristas se comportassem com você.

Se nada for feito, a OMS estima que as mortes devem chegar a 1,9 milhão de pessoas em 2020 e 2,4 milhões, em 2030.

Por Antônia Claudete Martins – Editora Chefe

*Editorial publicado no jornal “O Celeiro”, Edição 1497 de 21 de setembro de 2017.

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