Rádio Cultura amplia público-ouvinte após migração para FM

Emissora que completou 60 anos no ar, investiu em tecnologia e respondeu à modernidade do rádio

Seguindo as tendências do rádio moderno que exige uma nova linguagem, com qualificação dos conteúdos, maior interação com os ouvintes e investimento permanente em tecnologia, a Rádio Cultura de Campos Novos comemora resultados acima da expectativa, a partir da migração de Amplitude Modulada (AM) para Frequência Modulada (FM).

A migração ocorreu em outubro de 2017, acompanhada de um reposicionamento da programação e os resultados foram imediatos. O contorno de serviço da Cultura aprovado pela Anatel (área geográfica onde a emissora é ouvida pela transmissão no dial) superou a projeção da área técnica.

A emissora que manteve a curva positiva de vínculo com os ouvintes já tradicionais, tem mensurado a partir das participações na programação, a chegada a novos públicos, em regiões como Vale do Itajaí, Planalto Serrano, Oeste, Meio-Oeste e Planalto Sul Catarinense. Também há retorno de novos ouvintes no Rio Grande do Sul, em regiões como Nordeste gaúcho e Alto Uruguai.

Além de alcançar novos públicos, a Rádio Cultura registra uma sensível qualificação sonora. Sua transmissão e recepção, medida recentemente pela área técnica, alcançou os melhores níveis de estabilidade de som, estabelecidos pela Anatel, transmitindo em 6 mil watts em FM.

Também foram feitos novos investimentos em equipamentos no parque de transmissão, em equipamentos de estúdio, na contratação de novos comunicadores, no perfil da cobertura jornalística, na qualificação dos conteúdos e em automação.

Missão e Valores

Fundada há 60 anos pelo padre Quintilio Costini, sacerdote scalabriniano, a Rádio Cultura se transformou em uma das maiores emissoras de rádio da Região Sul. Desde sua criação, entretanto, a emissora não perdeu a sua essência e o seu compromisso com a população e por isso, tem garantido o respeito de todos.

Maria Rossi, diretora da rádio, tem presente o legado deixado pelo Padre Quintilio, que reativou as transmissões da Cultura em 2 de abril de 1958. Ela relata que a emissora faz parte da Rede Scalabriana de Comunicação, formada por sete emissoras de rádio e ressalta que, mesmo depois da morte do fundador, o exemplo do padre Quintilio continua vivo. “A Cultura se mantém cumprindo a sua missão e os seus valores – levar aos ouvintes informação com seriedade, idoneidade e sendo sempre orientada pela fé cristã”, enfatiza Maria.

Nos 38 anos à frente da Rádio Cultura, Maria Rossi prioriza não apenas informar, mas sim, levar às comunidades à promoção da dignidade humana, como um veículo de imprensa transparente e independente. Maria conta que a rádio teve grande participação em conquistas históricas da região, como a fundação do Corpo de Bombeiros, a conclusão da Ponte da BR 470, na divisa entre Campos Novos (SC) e Barracão (RS); na evangelização regional e propagação da segunda maior romaria à Nossa Senhora Aparecida do Sul do Brasil, que ocorre no Santuário Estadual de Campos Novo, além das inúmeras campanhas sociais sempre presentes na rádio.

*Reportagem publicada no jornal “O Celeiro”, Edição, 1535 de 28 de junho de 2018.

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