Comercialização de cereais supera faturamento previsto em 40% no ano de 2018

Diretor executivo da Copercampos, Clebi Renato Dias, relata que mesmo após as oscilações cambias foi possível contabilizar bons resultados

Este ano de 2018 foi bem movimentado e cheio de acontecimentos marcantes tanto no Brasil, quanto no mundo. As grandes empresas podem ser afetadas de forma positiva e negativa pelos impactos que influenciam no comportamento da bolsa de valores. Em Campos Novos, a Cooperativa Regional Agropecuária de Campos Novos – Copercampos, é uma dessas empresas, que tem seus negócios afetados diretamente pela valoração da moeda, e apesar dessa montanha russa de acontecimentos, a empresa fecha o ano com saldo positivo. “Restando ainda alguns dias para o encerramento dos negócios de 2018, já temos a grata surpresa de superação nas metas estabelecidas no orçamento feito no final de 2017 para o ano de 2018. No setor de cereais, o número que era estimado em R$ 658 milhões, atingiu o valor de R$ 914 milhões no dia 10 de dezembro. Quem diria que num ano complicado com Copa do Mundo, Eleições Presidenciais no Brasil e com a Guerra entre USA x China, esses números fossem possíveis”, comemora Clebi.

Clebi Renato Dias

Felizmente, com esses acontecimentos a situação mudou e podemos creditar às eleições no Brasil e a guerra USA x China, os efeitos que potencializaram os preços da soja e do milho no Brasil. As eleições foram responsáveis pelas bruscas e fortes oscilações no câmbio, onde em setembro bateu a casa dos R$ 4,20 por US$ 1,00; e os bons prêmios da Soja Brasileira para as exportações para China devido a guerra comercial entre os países citados, que oportunizaram um bom momento e que foi muito bem aproveitado pelo produtor que comercializou um grande volume da safra 2018 e fez contratos de soja futuro para 2019. Com esses acontecimentos os números para os Associados e à Copercampos até maio sinalizavam um ano de cautela e prevenções, mas com as mudanças nos preços a situação inverteu-se e vamos fechar um 2018 com um bom resultado para os todos os envolvidos.

Para 2019 o cenário começa novamente com prevenções por parte da cooperativa e do associado, pois estamos terminando de implantar uma lavoura de verão de soja e milho com um dos mais altos custos de produção em reais da história, e o mercado parece sinalizar preços bem abaixo dos níveis de 2018, e esse fator causa preocupação a todos. Por isso ficamos por conta de uma boa produtividade para obtermos um resultado favorável. Assim vamos ficar na torcida para que São Pedro nos auxilie com uma boa condição climática (El Ninõ), e que nossas metas de produtividade média cheguem aos tão esperados 70 sacos de soja e 200 sacos de milho por hectare.

*Com informações: Comunicação/Copercampos

*Reportagem publicada no Jornal “O Celeiro”, Edição 1560 de 20 de Dezembro de 2018.

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