Nova equipe de governo compareceu a Campos Novos na manhã da segunda-feira (28) para entrega de equipamentos que fazem parte do Programa Pacto Por Santa Catarina
Armazenados nas instalações da Epagri desde o ano passado, os equipamentos agrícolas foram oficialmente cedidos para serem usados pelos produtores rurais nos períodos de estiagem. A Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca cedeu 168 distribuidores de água para 153 municípios. A cerimonia de entrega aconteceu na manha de segunda-feira (28) no auditório da Empresa de pesquisa e Extensão Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina – Epagri, contando coma presença da vice-governadora Daniela Reinehr, do novo secretário de estado de agricultura e pesca, Ricardo de Gouveia, da nova presidente da Epagri, Edilene Steinwandter, além da presença de vários prefeitos dos municípios da região que também se beneficiarão dos equipamentos. O Governo do Estado, através do Pacto por Santa Catarina, investiu mais de R$ 3,5 milhões na aquisição dos equipamentos, que serão acoplados a tratores agrícolas e poderão transportar água até as comunidades rurais mais distantes. A ação deve beneficiar mais de duas mil famílias catarinenses.
Em Campos Novos foram feitas a entrega de 93 distribuidores de água para 83 prefeituras. Após a cerimônia a comitiva da vice-governadora partiu para Concordia para a entrega demais 27 distribuidores de água.
A imprensa de Campos Novos aproveitou a ocasião para conversar com a vice-governadora e com a nova equipe que compõe a Secretaria de Estado de Agricultura e Pesca. Em menos de um mês de gestão a vice Daniela Reinehr diz que desde a transição a equipe está trabalhando em prol do desenvolvimento do estado. “Montamos uma equipe de excelência com profissionais capacitados para trabalhar com seriedade para que possamos atender o cidadão catarinense. Estamos nas primeiras ações. Pretendemos valorizar a vocação de cada município e cada região, fomentando e fazendo com que os serviços cheguem com qualidade. A gente vai trabalhar de início com infraestrutura e melhorará bastante a vida da região para escoar toda a produção e incentivar o trabalho. Vamos atender as necessidades e explorar as potencialidades de cada região”, garantiu.
O secretário Ricardo conversou conosco e falou sobre seus objetivos a frente da secretaria que trabalha pelo incentivo ao agronegócio, segmento que é de grande importância para o município, que é o celeiro de Santa Catarina. “Vou exercer um trabalho profissional e trago a experiencia da inciativa privada para efetivar um serviço a favor da população. Nossa intenção é fazer um trabalho forte e concentrar nos resultados. Na agricultura queremos buscar a melhor rentabilidade ao produtor através das cadeias produtivas”, declarou. Para ele é importante que focar nas cadeias produtivas de vários segmentos para que Santa Catarina se destaque ainda mais e ganhe novos mercados. “Na área de carnes de aves e suínos o estado evoluiu muito. Temos que pensar as demais cadeias, para que as pessoas passem a olhar para nós e vejam que podemos atender outros mercados. Temos tudo para começar a dar um passo maior”, prosseguiu. Ricardo ainda frisou a importância de investir nas tecnologias e metodologias do trabalho para manter o filho do produtor na propriedade.
A engenheira agrônoma, Edilene Steinwandter, que atua há mais de 17 anos como funcionária efetiva da Epagri é quem assume a presidência do órgão. Por quatro anos ele foi gerente estadual de extensão rural, e neste tempo ela visitou diversas vezes Campos Novos e reconheceu o potencial do município na produção de grãos e na bovino cultura de leite. Edilene falou sobre os desafios, ações e os nomes para atuarem no polo do município. “Temos várias ações mapeadas para serem colocadas em prática, mas primeiro precisamos sentar com calma com as pessoas que trabalharam aqui. É um desafio grande, sendo o principal deles aprimorar o trabalho de excelência que é feito nos escritórios municipais e nas estações de pesquisa. Ainda não há ninguém escolhido para assumir o polo em campos novos. As mudanças não são tomadas sozinha, mas de forma coletiva e ainda é cedo para falar de mudanças”, concluiu.
*Reportagem publicada no jornal “O Celeiro”, Edição 1563 de 31 de Janeiro de 2019.
