Recorde: Associados da Copercampos registram altas médias de produção do milho

Clima, tecnologia dos híbridos, manejo e dedicação dos produtores influenciam nos resultados. Expectativa é de recorde de produção média por hectare nesta safra.

A melhor safra de milho da história na região de Campos Novos. Com mais de 50% da área total já colhida, cerca de 3,5 mil hectares dos 7 mil/ha semeados, a produção média deve superar os recordes produtivos do cereal registrados na safra 16/17, que foram de 180 sacos/ha.

As expectativas dos técnicos e associados da Copercampos durante toda a safra estão sendo confirmadas. Isso porque o clima colaborou para o desenvolvimento das plantas, com chuvas frequentes e clima ameno no período noturno, além do trabalho especializado da equipe técnica da Copercampos e dos associados, em investir em híbridos de alta tecnologia visando elevar a produção e obter bons resultados com a cultura.

De acordo com a Engenheira Agrônoma Mirela Rosseto Bertoncello, a média produtiva das lavouras dos associados da cooperativa devem fechar em até 200 sacos/ha. A alta produtividade média está associada a qualificação dos produtores e dos técnicos para manejar a cultura. “No plantio, em setembro e início de outubro, tivemos uma dificuldade na semeadura da cultura, devido às chuvas, mas isso não interferiu tanto e com índices pluviométricos que favoreceram a cultura e com temperaturas amenas, estamos verificando a campo um ótimo resultado de produção. Nossa expectativa é de que ao final da colheita tenhamos uma média produtiva entre 190 sacos/ha a 200 sacos/ha, pois os nossos associados investiram em híbridos de alta tecnologia, em adubação, controle de pragas e doenças para obter uma produção diferenciada”, ressalta.

Segundo o Diretor Comercial Rosnei Alberto Soder, a Copercampos deve receber um volume superior a 3,1 milhões de sacos/60kg de milho nesta safra 18/19 devido as altas produtividades. Rosnei ressalta que a boa valorização do cereal nos meses de abril a julho, com a abertura de negócios futuros a preços atrativos animaram o produtor para investir na cultura. “Antes mesmo de iniciar a semeadura, contratos futuros com preços atraentes foram realizados. 30% do volume total que projetamos receber foram comercializados a preço de R$ 34,00 e R$ 35,00 o saco/60kg. Isso estimulou mais o plantio da cultura, os investimentos em híbridos de altas tecnologias e boas expectativas climáticas para o cereal estão sendo confirmadas. Já projetamos um aumento no recebimento na cooperativa e o mais importante, é saber que o produtor terá uma maior produtividade e um resultado financeiro positivo com esta cultura”, ressaltou.

*Reportagem publicada no jornal “O Celeiro”, Edição 1572 de 04 de Abril de 2019.

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