Nos comunicamos constantemente, mesmo quando não queremos nos comunicar. Falamos através de gestos, postura, expressões faciais, movimento dos olhos etc. Quando alguém nos faz uma pergunta e decidimos permanecer calados, estamos dando direito à livre interpretação, mesmo assim estamos nos comunicando. Aquela frase, “quem cala consente”, certamente foi criado por alguém que precisava de uma aprovação em determinado momento e como não obteve essa resposta verbal usou a seu favor a livre interpretação, isso não quer dizer que não transmitimos o que estamos pensando nos gestos ou na face. Nosso corpo fala o que sentimos e pensamos, e dependendo do indivíduo pode ser mais explícito ou não, de acordo com a situação, o perfil de cada um ou se treinou a maneira de comunicar, ou seja, se tem habilidades necessárias para emitir somente o que deseja.
Nossa comunicação como já sabemos é constante, expressaremos nossas emoções o tempo todo e o tempo todo teremos as reações das pessoas que estamos interagindo.
Exercemos muitos papéis no dia-a-dia, em cada momento externamos traços relevantes do nosso perfil e estes são diferentes dependendo da situação. Entender as emoções básicas e principalmente o que, e porque cada ação desencadeia tal emoção, nos ajuda a dominar o impulso e direciona para o que desejamos comunicar naquele momento, saindo de uma reação irracional para uma resposta treinada e racional.
O ser humano é provido de cinco emoções básicas: raiva, medo, tristeza, alegria e afeto.
Diante de um estímulo, nosso corpo reage de acordo com a circunstância e intensidade, desencadeando uma das cinco emoções. É nesse momento que teremos a capacidade de reagir de forma impulsiva ou frear e raciocinar sobre o que estamos sentindo.
Muitas vezes aparentamos ser quem não somos para não expor às pessoas nossas falhas, dificuldades, medos e frustrações. Criamos personagens e máscaras convenientes para conviver diariamente com os outros, porém o que nos atinge é o que realmente importa. Até que ponto conseguimos lidar com estas personagens e até onde estas são agradáveis e vantajosas já que recebemos respostas baseadas no que comunicamos.
Temos as mesmas emoções e sentimentos, o que nos diferencia é a maneira como lidamos com elas. Que versão de nós mesmos estamos mostrando para o mundo?
Eu sou Simone Manfroi e estudo o comportamento humano há cerca de treze anos, iniciei meus estudos com a Programação Neurolinguística e continuei meus estudos com o Coaching Pessoal e Coaching Financeiro. Sou graduada em Gestão de Recursos Humanos estou cursando Pós-graduação em Gestão Estratégica de Pessoas, tenho ainda formação em Constelação Organizacional Sistêmica e participo constantemente de capacitações que abranjam temas sobre o desenvolvimento humano. Ministro treinamentos, palestras e atendo de forma individual com o Coaching, Constelação e Programação Neurolinguística.
Por: Simone Manfroi
Coach, Consteladora e Training
Fone: (49) 3544.0043
* “Coluna Evoluir”, publicada no jornal “O Celeiro”, Edição 1596 de 19 de Setembro de 2019.