Quantas são as versões do seu eu?

Simone Manfroi

Nos comunicamos constantemente, mesmo quando não queremos nos comunicar. Falamos através de gestos, postura, expressões faciais, movimento dos olhos etc. Quando alguém nos faz uma pergunta e decidimos permanecer calados, estamos dando direito à livre interpretação, mesmo assim estamos nos comunicando. Aquela frase, “quem cala consente”, certamente foi criado por alguém que precisava de uma aprovação em determinado momento e como não obteve essa resposta verbal usou a seu favor a livre interpretação, isso não quer dizer que não transmitimos o que estamos pensando nos gestos ou na face. Nosso corpo fala o que sentimos e pensamos, e dependendo do indivíduo pode ser mais explícito ou não, de acordo com a situação, o perfil de cada um ou se treinou a maneira de comunicar, ou seja, se tem habilidades necessárias para emitir somente o que deseja.

Nossa comunicação como já sabemos é constante, expressaremos nossas emoções o tempo todo e o tempo todo teremos as reações das pessoas que estamos interagindo.
Exercemos muitos papéis no dia-a-dia, em cada momento externamos traços relevantes do nosso perfil e estes são diferentes dependendo da situação. Entender as emoções básicas e principalmente o que, e porque cada ação desencadeia tal emoção, nos ajuda a dominar o impulso e direciona para o que desejamos comunicar naquele momento, saindo de uma reação irracional para uma resposta treinada e racional.

O ser humano é provido de cinco emoções básicas: raiva, medo, tristeza, alegria e afeto.

Diante de um estímulo, nosso corpo reage de acordo com a circunstância e intensidade, desencadeando uma das cinco emoções. É nesse momento que teremos a capacidade de reagir de forma impulsiva ou frear e raciocinar sobre o que estamos sentindo.

Muitas vezes aparentamos ser quem não somos para não expor às pessoas nossas falhas, dificuldades, medos e frustrações. Criamos personagens e máscaras convenientes para conviver diariamente com os outros, porém o que nos atinge é o que realmente importa. Até que ponto conseguimos lidar com estas personagens e até onde estas são agradáveis e vantajosas já que recebemos respostas baseadas no que comunicamos.

Temos as mesmas emoções e sentimentos, o que nos diferencia é a maneira como lidamos com elas. Que versão de nós mesmos estamos mostrando para o mundo?
Eu sou Simone Manfroi e estudo o comportamento humano há cerca de treze anos, iniciei meus estudos com a Programação Neurolinguística e continuei meus estudos com o Coaching Pessoal e Coaching Financeiro. Sou graduada em Gestão de Recursos Humanos estou cursando Pós-graduação em Gestão Estratégica de Pessoas, tenho ainda formação em Constelação Organizacional Sistêmica e participo constantemente de capacitações que abranjam temas sobre o desenvolvimento humano. Ministro treinamentos, palestras e atendo de forma individual com o Coaching, Constelação e Programação Neurolinguística.

Por: Simone Manfroi
Coach, Consteladora e Training
Fone: (49) 3544.0043

* “Coluna Evoluir”, publicada no jornal “O Celeiro”, Edição 1596 de 19 de Setembro de 2019.

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