Apae promove coletiva para relatar atividades da entidade em 2019

Entidade presta esclarecimentos a comunidade sobre as ações e projetos desenvolvidos para os portadores de deficiência.

As entidades filantrópicas realizam um belo e importante trabalho que tem bons reflexos na comunidade, e provavelmente a população quer saber o que tem sido feito para ajudar aqueles que tem reais necessidades. A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Campos Novos, a pedido da Federação Estadual de Apaes, convocou a imprensa local para relatar as principais ações durante este ano de 2019. O presidente Luís Augusto, a coordenadora da Apae Clínica, Paula Tonhão e a coordenadora do Centro de Atendimento Educacional Especializado (Caesp), Terezinha, comentaram os projetos, a e evolução e os resultados obtidos pelo trabalho desenvolvidos pelos profissionais que prestam serviço a Apae. Apesar dos desafios, Luís, assim como relatou para equipe do jornal o Celeiro em entrevista passada, reafirmou que a entidade vive uma boa fase e que todos os objetivos traçados para o ano foram alcançados. Prestar este esclarecimento para as pessoas é de grande importância para eles. “Somos uma entidade que temos o apoio da sociedade e do poder público e dos voluntários que dão suporte para nós”, declarou.

Terezinha, Luís Augusto e Paula

O Caesp é responsável pela parte pedagógica dos alunos e para tanto estabelece um cronograma de atividades e mantem projetos que visam a evolução de seus usuários. A coordenadora Terezinha ressalta que o objetivo principal é focar no currículo natural do paciente para prepara-los para atividades do dia a dia, mas que eles também têm como objetivo inseri-los no mercado. O Caesp atualmente conta com 20 professores e 12 turmas, no qual são feitas subdivisões entre os alunos de acordo com as limitações e capacidade de cada um. Existem as turmas de alunos que estão em situações mais difíceis, que tem condições físicas mais limitantes e não conseguem ser inseridos no ensino regular. Há também as turmas de alunos mais velhos, no qual alguns são inseridos também nas turmas de educação profissional para incentiva-los ao mercado. A escola mantém também oficinas de capoeira, de culinária e de jardinagem

Os atendimentos na Apae Clinica focam na saúde dos usuários, sendo que 95 também são assistidos pelo Caesp e 24 fazem apenas atendimento na clínica. A coordenadora relata que mensalmente são realizados 1500 atendimentos com uma equipe múltipla de 11 profissionais. Atendem na clínica sendo 3 fisioterapeutas, 2 psicólogas, 2 assistentes sociais, 1 auxiliar de saúde bucal, 1 fonoaudióloga, 1 terapeuta ocupacional e 1 cirurgiã dentista. Eles atuam na prevenção e reabilitação dos pacientes neurológicos, assim como prestam orientações a família. Na clínica é oferecido um tratamento intensivo chamado PediaSuite, que é um protocolo realizado em uma gaiola com vestimenta própria, tem a função de fortalecer a musculatura e ganho de função do paciente. Todos os atendimentos são prestados gratuitamente. A clínica recebe pacientes de Campos Novos, Abdon Batista, Celso Ramos e Monte Carlo. Na Apae Clínica, os colaboradores são pagos com recurso do Sistema Único de Saúde (SUS). Sobre a evolução apresentada pelos pacientes, a coordenadora diz que é uma grande satisfação ver o progresso de todos que ali estão.

Além desse atendimento individualizado oferecido aos pacientes, a Apae procura manter um relacionamento próximos as famílias dos usuários para prestar os esclarecimentos sobre as condições de pessoas com deficiência e informa-los sobre os devidos cuidados com esses pacientes. Todo esse empenho tem gerado frutos vistos pela família e pela sociedade. Tanto o Caesp, quanto a Apae Clínica contribuem para que pessoas com deficiência sejam mais autônomas em casa, sejam incluídas na sociedade e tenham uma chance no mercado de trabalho.

*Reportagem publicada no jornal “O Celeiro”, Edição 1606 de 28 de novembro de 2019

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