Olhe para o retrovisor

Que problema há em ser clichê? Afinal se virou lugar comum é porque a teoria realmente faz sentido e é verdadeira. Então, a editoria dessa semana traz mais um tema que é recorrente, mas não ‘desimportante’. Não é sobre retrospectiva, é sobre olhar para trás e analisar os erros e acertos. Já diz o ditado que ninguém dirige olhando para o retrovisor e sim olhando para frente, mas ignora-lo seria desastroso, pois olhar para trás também serve de proteção.

Olhar o retrovisor significa analisar de forma inteligente um passado não tão distante. É avaliar decisões, ciclos, erros, acertos. Com base nisso tomar mais decisões: Sigo em frente? Para aqui? Retorno? O que precisa mudar? São respostas que precisam ser respondidas para levar a uma ação efetiva e eficaz. Pronto.

Deu uma olhada? Errou? Pisou na bola? Não deu certo o projeto? De nada adianta chorar as pitangas. Se responsabilize por suas decisões e escolhas. Chore e lamente se preciso, mas apenas por um instante, depois levante a cabeça. O show continua. Há novos caminhos para explorar.

Acertou? Tudo saiu como imaginava? Foi melhor do que você esperava? ÓTIMO!!! Siga feliz e grata. Continue dando sue melhor, e mesmo que tudo saia bem não fique na mesmice, inove e renove sempre. Mesmo o que é bom não pode cair na rotina, por isso reinvente-se sempre que possível.

Não sabemos o que o retrovisor da vida vai apresentar para cada um, a única certeza é que nem tudo é permanente e que a vida é uma constante variável. Todos terão acertos, terão erros. Terão choro, terão lagrimas. Alegrias e tristezas. O problema é que boa parte das pessoas se acostuma e lida muito bem com o sucesso, mas são poucos que sabem lidar com o fracasso, e estagnados em suas frustrações perdem tantas oportunidades.

Se a imagem no espelho te mostrou uma derrota, uma desilusão ou um sonho roubado não fixe suas energias nisso. Há coisas que simplesmente não podem ser mudadas.

Apenas aceite os fatos. Olhe para frente e siga nesse caminho tão cheio de surpresas que é a vida. Porém, não passe pela vida sem aprender, porque até o fim seremos eternos aprendizes das lições que nos são impostas pelas circunstâncias.

Por: Priscila Nascimento
Jornalista

*Editorial publicado no jornal ‘O Celeiro’, Edição 1608 de 12 de dezembro de 2019.

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